O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) autorizou, nesta terça-feira (4), a transferência de sete presos apontados como líderes do Comando Vermelho para presídios federais de segurança máxima. A decisão atendeu a um pedido do governador Cláudio Castro (PL), feito durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou na morte de 117 suspeitos e quatro policiais.
Os criminosos já estavam detidos no estado quando, segundo relatório da Polícia Civil, teriam ordenado ações violentas na capital fluminense. O juiz Rafael Estrela Nóbrega, da Vara de Execuções Penais, destacou que os detentos ainda representam risco à segurança pública, mesmo presos.
Foram incluídos na decisão: Arnaldo da Silva Dias (Naldinho), Carlos Vinicius Lírio da Silva (Cabeça do Sabão), Eliezer Miranda Joaquim (Criam), Fabrício de Melo Jesus (Bicinho), Marco Antônio Pereira Firmino da Silva (My Thor), Alexander de Jesus Carlos (Choque) e Roberto de Souza Brito (Irmão Metralha).
As penas variam entre 35 e 100 anos de prisão. Até que a transferência seja efetivada, os sete permanecerão em unidades de segurança máxima do Rio.
Outros três nomes seguem sob análise: Wagner Teixeira Carlos e Leonardo Farinazzo Pampuri (Léo Barrão) aguardam informações adicionais da Polícia Civil; já o caso do cabo da Marinha Riam Maurício Tavares Mota, acusado de operar drones para a facção, está sob julgamento no Juízo da Organização Criminosa (Orcrim).
